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Um plano de turismo é um documento que apresenta as diretrizes e um conjunto integrado de ações para o desenvolvimento do turismo em determinado território. Pode ter diferentes esferas de atuação: países, estados, regiões e cidades, ou até planos setoriais (como um plano de desenvolvimento do turismo de natureza, da pesca, etc). No caso do Brasil, por exemplo, há o Plano Nacional de Turismo (http://www.turismo.gov.br/2015-03-09-13-54-27.html) e os estados, regiões e municípios podem e devem elaborar os seus planos considerando suas particularidades.

Na esfera municipal, os planos podem ser chamados de Plano Diretor de Turismo, Plano Municipal de Turismo ou Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico. Independente da nomenclatura utilizada, o objetivo é o mesmo: apresentar estratégias e ações para o desenvolvimento da atividade.

Como já falado em outras oportunidades neste Portal, acreditamos que é importante que um plano de turismo seja construído de maneira participativa, integrando a visão dos diferentes atores ligados ao turismo rumo ao desenvolvimento e melhoria dos produtos e serviços turísticos. O seu desenvolvimento deve ter como premissas o respeito aos limites do meio natural, a valorização dos aspectos culturais e sociais e a distribuição justa e respeitosa dos benefícios da atividade às comunidades.

Os planos podem ter diferentes formatos, porém sua construção deve, minimamente, considerar as seguintes etapas:

  • Diagnóstico da oferta: todo planejamento parte de uma análise da situação atual. Assim, conhecer o território sob o ponto de vista turístico, ou seja, seus atrativos, equipamentos e infraestrutura disponível (e a situação destes) é indispensável. O Ministério do Turismo estabelece uma metodologia de inventariação da oferta turística bastante detalhada, que pode ser utilizada como referência (http://inventario.turismo.gov.br/invtur/).
  • Diagnóstico da demanda atual: entender a demanda, ou seja, o cliente, é também fundamental para analisar se o perfil está adequado às estratégias do destino e alinhado à oferta existente. Isso pode ser feito a partir de uma pesquisa de demanda com turistas e/ou da análise das informações sobre perfil de hóspedes em meios de hospedagem e atrativos, caso essas informações sejam coletadas e organizadas. Apesar de não ser muito comum em planos de turismo, considera-se importante analisar também o perfil do turista desejado, para se estabelecer estratégias mais assertivas de desenvolvimento e promoção. 
  • Construção de estratégias para o desenvolvimento turístico: especialmente nessa etapa, considera-se fundamental envolver os atores do turismo do território para, de maneira integrada, definir os rumos da atividade no destino. É importante definir, por exemplo, os segmentos-chave, o cliente-alvo principal, as áreas principais de atuação do plano, etc.
  • Detalhamento dos projetos e ações: assim como na etapa anterior, acredita-se que é importante dar voz para os diversos atores envolvidos com o turismo nessa etapa, para que eles possam sugerir ações e contribuir com o detalhamentos dos projetos. O detalhamento deve envolver a descrição da ação/projeto, grau de prioridade, o prazo de execução e responsáveis, assim como possíveis parcerias para sua viabilização.
  • Elaboração do documento final: o documento final deve conter os resultados de todas as etapas anteriores. O resultado final é um documento complexo com uma série de estudos e análises. Por isso, recomenda-se que seja elaborada também uma versão resumida em linguagem mais simples e acessível, para facilitar a utilização do plano no dia a dia da gestão do turismo.

 

Conheça alguns modelos de planos de turismo disponibilizados aqui:

 

Plano Setorial da Pesca e Turismo do Bairro Beira Rio

Plano Diretor de Turismo de Araras

Plano de Turismo de Camanducaia

 

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